Este ano a festa tornou-se patrimônio cultural e imaterial da cidade de Extremoz.

A governadora Fátima Bezerra participou na última sexta-feira (24) da abertura das comemorações de São Miguel Arcanjo, que ocorrem há onze anos no município de Extremoz. Neste ano, sob o tema “São Miguel Arcanjo, Perseverantes na Fé e na Eucaristia, Venceremos Todo o Mal”, a celebração do padroeiro da cidade tornou-se patrimônio cultural e imaterial do município, através de lei municipal de autoria do vice-prefeito, Izidoro Filho.

“Hoje, mais do que nunca, é o momento de elevar nossas preces a São Miguel Arcanjo e pedir a ele, cada vez mais, bênçãos a Extremoz e o povo do Rio Grande do Norte para que possamos seguir em união e paz, trabalhando por melhores dias”, destacou a governadora.

Na ocasião, ela lembrou dos tempos difíceis que a nação tem enfrentado diante da pandemia. “Não esperávamos passar por uma crise sanitária da proporção que temos enfrentado, que nos trouxe muito luto, muita dor. Quase 600 mil vidas foram ceifadas no Brasil, por uma doença que tinha vacina. Mas temos a consciência serena de que temos feito o possível e o impossível para mitigar os impactos da pandemia”, disse.

Fátima Bezerra aproveitou a ocasião e alertou a população para tomar a segunda dose da vacina. “Quero deixar uma mensagem de esperança, porque estamos vivendo dias bem melhores. Conseguimos alcançar a marca de 85% da população vacinada com a primeira dose, e 50% já vacinada com as duas doses”, complementou a governadora.

A programação da festa contará com uma missa todos os dias, sempre às 19h30, além de atrações culturais, barracas de artesanato, quermesse e, no último dia de comemorações, um show louvor com Padre Nunes.

História
Além de Padroeiro do município, São Miguel também dava nome à primeira igreja construída pelos jesuítas, em 1607. Erguida em estilo colonial, media 16 metros de altura, 13m de largura e 30m de comprimento. As paredes tinham 80 centímetros de largura. Somente em 1759, após a expulsão dos Jesuítas, o município recebeu o nome de Vila Nova de Estremoz.

A lenda de um tesouro escondido pelos jesuítas, enterrado no alicerce do templo, levou a depredação do prédio e, desde então, ficaram somente ruínas. O cruzeiro na área onde existia a igreja simboliza o marco dos jesuítas que chegaram naquela época para a missão.

Em 18 de agosto de 1855 a Vila Nova de Estremoz do Norte se juntou ao povoado de Boca da Mata, com a denominação de “Vila de Ceará Mirim”. Já em 1892, virou o distrito pertencente à Ceará-Mirim. Em 4 de abril de 1963, Extremoz tornou-se novo município, emancipando-se Ceará-Mirim.

Também com o nome de São Miguel, a nova igreja matriz foi criada por alvará régio do Rei Dom José de Portugal em 06 de junho de 1755.

Registraram presença a prefeita e vice-prefeita de Extremoz, Jussara Sales e Izidoro Filho; a secretária de Estado Íris de Oliveira (Sethas); o diretor-geral do DER, Manoel Marques; e vereadores de Extremoz – Damares de Sales (presidente da Câmara dos Vereadores), Tatiany Oliveira de Lima Campos, Kilter Harmistrong Lima de Araújo; Rafael Correia e Anderson Barbosa.

Fonte: Governo do RN/ASSECOM
Foto: Raiane Miranda