Em reunião de sua Executiva Nacional em Brasília, o PSDB aprovou colocar-se formalmente como oposição ao presidente Jair Bolsonaro. Os tucanos decidiram ainda aderir à frente de oposição do centro democrático, com partidos como DEM, MDB e Cidadania.

A decisão foi tomada por unanimidade, com o voto inclusive do deputado Paulo Abi-Ackel (MG), espécie de representante de Aécio Neves na Executiva. Aécio, que não compareceu à reunião, é visto internamente como o membro do partido mais palatável ao presidente.

No Rio Grande do Norte, o PSDB recebeu esse mês o pré-candidato á Presidência da República, João Dória, governador de São Paulo. Os tucanos aqui fizeram um grande evento no Olimpo Recepção para discutir as prévias. No RN, Dória tem o apoio interno do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira. No plano local, Dória defendeu que Ezequiel fizesse a aliança melhor para o PSDB. Por isso justifica o apoio ao ministro Rogério Marinho, para o Senado.

Brasília pegando fogo
Mesmo com a tímida inclinação da centro-direita a engrossar a pressão pelo impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido), ainda seria necessária a adesão de pelo menos um dos grandes partidos do Centrão para reunir, formalmente, os 342 votos necessários para que a Câmara autorize a abertura do processo.

Bolsonaro perde apoios
Depois dos atos bolsonaristas de 7 de setembro, siglas como o PSD e o PSDB anunciaram a intenção de debater a adesão ao movimento pró-impeachment. Aliado a isso, essas e outras siglas foram chamadas a dialogar com a esquerda, para a tentativa de uma ação conjunta.

Fátima com MDB
A governadora Fátima Bezerra (PT) recebeu ontem à tarde o prefeito Alan Silveira e vereadores de Apodi. Alan é presidente da Juventude do MDB é muito ligado ao deputado federal Walter Alves, cotado para ser vice de Fátima. Parece que o namoro do PT com MDB é para valer.

Arena das Dunas
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas ouviu, como testemunha, Iana Silva Gomes de Lima, auditora do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e responsável por coordenar uma auditoria que apura possíveis irregularidades na parte da parcela variável do contrato entre o Consórcio Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A e o Governo do RN.

Interrogação
Durante seu depoimento, Iana Silva Gomes de Lima foi interrogada, na condição de convidada, e trouxe à CPI detalhes sobre a auditoria. “O que podemos afirmar é que em algumas situações os itens estão interferindo no resultado do desempenho do controle da Arena das Dunas. Outro ponto destacado é o descumprimento das cláusulas contratuais”, revelou a auditora.

Fonte: Agora RN
Foto: Reprodução/Agora RN