Depois de esperar e assistir a um dia inteiro de competição, Medina foi para sua bateria na final contra Filipinho precisando vencer dois confrontos para se sagrar tricampeão. Ele abriu a bateria com uma nota 5, enquanto Toledo levou a melhor na primeira troca com um 7. Era só um aquecimento para o que estava por vir nos 15 minutos finais.

Primeiro Filipe acertou uma sequência de batidas de backside para tirar um 8,33 dos juízes. Na mesma série de ondas, Gabriel veio na de trás, acertou uma rasgada e decolou para dar um áereo frontside grab e aterrissar na base da onda para tirar a maior nota do dia: 9.

Precisando de um 7,98 para virar, Filipinho pegou uma bela direta a 5 minutos do fim, acertou duas belas rasgadas, um floater e ainda finalizou na junção. Ele trocou a segunda nota, fez 7,37, mas não foi o suficiente para bater Gabriel: 16,30 a 15,70.

– Conquistei o meu maior objetivo no surfe. Estou chorando agora porque é um mix de emoções. Estou feliz, emocionado. Sou feliz de fazer parte de time (brasileiro). Eles me puxam e eu puxo o nível deles – disse Medina.

Grupo seleto
Gabriel entrou para um grupo seleto que já contava com o tricampeões Tom Curren (EUA), Andy Irons (HAV) e Mick Fanning (AUS). Depois de anos de ver o domínio de americanos e australianos, o Brasil agora soma 5 títulos mundiais nos últimos 7 anos do Tour masculino. Ainda no mar, em entrevista à WSL, Medina falou desse grande momento da carreira e do surfe brasileiro.

Fonte: Globo Esporte
Foto: Dunbar/WSL