Deputado está em conflito com atual legenda, comandada no Estado pelo ex-governador Robinson Faria.

“A [minha] intenção é cargo no legislativo, como deputado estadual, naturalmente estou buscando o processo de reeleição”. Essa foi a declaração de Jacó Jácome (PSD), que busca o terceiro mandato como deputado estadual nas próximas eleições do ano que vem e, desse modo, continuar ocupando uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Em entrevista ao Jornal Agora RN, questionado sobre a possibilidade do seu pai, Antônio Jácome, participar do pleito do ano que vem, o deputado explicou: “Nós temos definição para candidatura à deputado federal, pois há partidos querendo lançar o nome do ex-deputado federal Antônio Jácome, que tem lastro e um bom potencial, nesse sentido estamos conversando com várias agremiações”, justificou.

Insatisfeito e sem dar maiores informações, o deputado estadual explicou que pretende mudar de partido e que essa decisão será colocada em prática ainda este ano: “Como já informei em entrevistas e nas minhas redes sociais, estou de saída do PSD, meu processo foi público e notório. Agora vamos buscar uma legenda que tenha dirigentes partidários sérios e se afinem com os meus valores e princípios. Até o final do ano terei essa decisão”, disse.

Existe a possibilidade de que o novo partido o qual o deputado Jacó Jácome vai se filiar nos próximos dias, seja o recém-fundado União Brasil, resultado da fusão entre os extintos DEM e PSL, que tem a vice-presidente nacional do ex-senador José Agripino Maia.

Em relação a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) à frente do Rio Grande do Norte, Jacó avalia que o governo estadual feito uma gestão correta: “Ultrapassando obstáculos como regulamentar a folha salarial dos servidores que estava em atraso pela gestão anterior e todos os percalços de uma pandemia severa e inesperada”, analisou.

Perguntado quem o deputado estadual apoiará para presidente da República em 2022, Jacó ponderou: “O governo federal a quem apoiei e declaradamente ajudei no primeiro e segundo turno, precisa ser avaliado de maneira mais racional, não concebo essa radicalização como positiva”. E finalizou: “Por isso avalio que tem aspectos que o governo [federal] acertou e outros que errou”, avaliou.

Fonte: Agora RN
Foto: ALRN