O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou ao Poder360 na quarta-feira (03) que a sigla dará “todo o apoio necessário” ao jornalista José Luiz Datena(SP), da Band, para que ele faça a “melhor campanha possível” ao Senado. Segundo Kassab, a cadeira na Casa Alta é um “sonho” do apresentador.

O PSD promoverá um grande “encontro nacional” em 24 de novembro em Brasília para marcar a filiação de Datena ao partido. “Haverá uma circunstância muito favorável”, afirmou Kassab.

“É uma pessoa muito conhecida, muito respeitada, muito querida. É um dos comunicadores mais importantes do país. Tem muita credibilidade. Quer fazer um trabalho no Senado. É o sonho dele. Ele quase saiu em 2018, acabou recuando. E agora, ele definitivamente aceitou o nosso convite”, completou.

As declarações foram dadas em entrevista ao PoderDataCast, podcast do Poder360 voltado ao debate de pesquisas de opinião.

Segundo Kassab, o PSD terá um “palanque forte” nos Estados, que ajudará a impulsionar candidaturas próprias. Para a Presidência da República, o nome do partido deverá ser o do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco(MG).

“Nós vamos apostar na candidatura do partido escolhida a dedo. Nós entendemos que o Rodrigo Pacheco é um dos melhores quadros da vida pública brasileira, da política brasileira. Vamos mostrar para o Brasil que existe gente bem-preparada. Não apenas que vá pregar união, mas que vai praticar, com suas ações, a união do país, que vai pacificar o país”, afirmou.

Kassab comentava os últimos resultados da pesquisa PoderData, realizada de 25 a 27 de outubro de 2021. Segundo o levantamento, 2% dos brasileiros dizem que Pacheco é sua “única” intenção de voto, enquanto 22% poderiam votar no senador para a Presidência da República. Outros 65% o rejeitam.

A rejeição ao nome de Pacheco pode ter sido distorcida pelo baixo nível de conhecimento do senador. Pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de setembro mostrou que 51% da população diz conhecer “apenas de ouvir falar” o presidente do Senado.

Para Kassab, será possível diminuir a rejeição a Pacheco depois do anúncio oficial de sua candidatura. “Eu imagino aqui, fazendo uma análise bem cautelosa, que a partir de maio, final de maio, você pode já começar a ter um leve conhecimento partindo da opinião pública. Esses 2% [de potencial de voto único] são muito positivos e nos enche de entusiasmo”, afirma.

Nas eleições de 2022, segundo Kassab, o PSD pretende eleger “o maior número possível de candidatos”. O ex-ministro não detalhou a meta do partido.

Fonte: Poder 360