A oposição no Rio Grande do Norte tem que se conformar que não vai ter um candidato a governador.

Pode até votar em um nome ou outro que apareça para fazer barulho e compor o cenário, mas já sabendo o resultado.

O sonho da oposição era votar ou no prefeito de Natal, Álvaro Dias ou no presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira, que tem bases eleitorais de verdade, mas a realidade oferecida não passará do empresário Haroldo Azevêdo, recém-filiado ao PP, e do senador Styvenson, eleito com mais de 700 mil votos e hoje com pouco mais de 130 mil seguidores na internet, o seu canal de comunicação com a população.

Resta à oposição focar suas energias na eleição para o Senado, onde conta com a pré-candidatura do ministro Rogério Marinho, transformado em “ministro das águas”, por ter aberto as torneiras da transposição do São Francisco, independente de quem criou ou começou as obras.

Rogério vai para a disputa com o ex-prefeito de Natal, que se intitula o dono dos votos de Natal e Parnamirim, mas só se elegerá se sentar de verdade no colo da governadora Fátima Bezerra, a adversária que virou madrinha, já que não tem apoio de prefeitos, e nem mesmo dos vereadores do seu partido, o PDT, que já que estão de malas prontas, só aguardando a janela abrir, para migrarem para outros partidos.

A disputa para a oposição será a do Senado.

Fátima cuidará da reeleição dela.

E ponto.

Fonte: thaisagalvao.com.br
Foto: Tribuna de Notícias