“Trata-se de uma chapa construída por ‘especialistas políticos’, exímios e ‘antigos’ políticos neste tipo de construção, distantes da verdadeira vontade da população. Esquecem que, de fato, quem tira e quem coloca, é o eleitor potiguar. Não lembram de ouvir a população, que é quem paga pelo imenso e caríssimo tempo de TV, pelo bilionário fundo eleitoral, seguem esquecendo e expropriando o povo. Reprovo tudo isto”, afirmou o senador Styvenson Valentim (Podemos), sobre a chapa majoritária Fábio Dantas (Solidariedade) e Rogério Marinho (PL).

Em entrevista exclusiva ao AGORA RN, nesta segunda-feira 25, Styvenson ressaltou que não apoia a chapa e que, “todos já conhecem minha postura, que é a mesma desde 2018”. “Sonho em encontrar pessoas dignas e éticas, que queiram o bem do meu Estado. E não mais uns que só pensam no individual, familiar, no partidário. Se travestindo com novos discursos, dizendo que quer o bem do Estado”, disse.

Questionado se Fábio e Rogério representam o grupo de oposição à governadora Fátima Bezerra (PT), afirmou: “na atual conjectura eleitoreira, e me referindo a todas as chapas assim formadas, inclusive PT/MDB, todas representam ganhar a eleição a qualquer custo. Um dia são situação, no outro, oposição. Unem-se e afastam-se, um sincretismo político, falta de ética deplorável, de uma míngua ideológica, de falta de caráter e até de dignidade política”.

O senador reprovou a ideia de Fábio, que já foi vice-governador durante a gestão de Robinson Faria (PP) e participou do que classificou como “desastre”, voltar ao comando do RN.

“Ele era o vice em um governo que oportunizou a entrada do PT no comando, diga-se, PT de que ele tanto reclama e reprova. Ele fez e faz parte dessa mesma política, realiza as mesmas práticas – que eu reprovo. Tanto ele como outros que se dizem oposição, possuem participação no desastre. O único que não pode ser culpado de nada disso sou eu”.

E continuou: “Levando em consideração que estamos falando das mesmas pessoas, do mesmo ‘grande’ e único mesmo grupo, dos mesmos discursos, das mesmas práticas – esperar o que disso? Espero o mesmo, o de sempre”, afirmou.
Para Styvenson, “o sincretismo ideológico e político com um único objetivo, vencer a qualquer custo. E o custo será muito alto, e não falo apenas do tempo de tv, fundo eleitoral, apoios acordados a todo custo, falo do futuro que sempre foi discutido em eleições passadas e que nunca chega”, pontuou.

Resposta em breve

“Muitos que me abordam nas ruas têm demonstrado essa força gravitacional me puxando para o centro da disputa. Corrobora com isso a promiscuidade político-partidária na desvairada luta pelo cargo e isso deixa nítido que nunca foi, é ou será pelo potiguar. Esse tipo de política fede, só os porcos não sentem. Darei a resposta em breve”, afirmou Styvenson Valentim, deixando claro que decidirá nos próximos dias se será o candidato de “opção” ao governo do RN. O nome do senador vem ganhando cada vez mais espaço e força nas pesquisas de intenções de votos. Ele afirmou recentemente que, “se o povo quiser, é claro que vou lançar o meu nome na disputa pelo governo. Essa vontade não parte só de mim, nem de deputados, alianças e partidos, depende principalmente da população do RN”. Segundo ele, caso seja eleito governador, as prioridades do seu mandato serão saúde, educação e segurança pública. “O Estado só oferece à população remendos, que nunca foram corrigidos na sua essência. O que todos esperam dos políticos é que eles deixem de fazer as velhas promessas e partam para ação, que é o que realmente importa ao povo. Mas, ego excepcional, não deixa cumprir o mínimo, imagine o resto”, pontuou.

Fonte: AgoraRN

Foto: José Aldenir