A Polícia Federal deflagrou no Rio Grande do Norte, no ano de 2020, operação que investigava supostos desvios de 2,1 milhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (PRONAF) do Governo Federal.

Houve denúncia por parte do Ministério Público Federal e o processo tramitou perante a 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.

Na sentença, proferida pelo juiz federal Walter Nunes da Silva Júnior, um dos denunciados, na época gerente do Banco do Brasil, foi condenado por obter financiamentos do PRONAF mediante fraude e desviar, através de contas de laranjas, os créditos financiados.

Alem disso, o mesmo denunciado foi condenado pelo crime de lavagem de dinheiro, eis que através das contas dos laranjas pagava faturas de cartões de crédito e viagens, além de ter aberto uma empresa para dissimular e reintroduzir valores desviados.

A pena foi de 06 anos e 08 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, além de pena de multa de R$96.136,00.

Não restou comprovado pela acusação, entretanto, o cometimento de crimes por parte dos outros dois denunciados, um pecuarista e uma servidora da EMATER. A defesa dos absolvidos foi patrocinada pelos advogados Alexandre Nogueira e Marcell Pimentel.