Professor da UFRN que cometeu assédio sexual contra alunas foi afastado das atividades no coral Madrigal da Escola de Música.

“O afastamento temporário das atividades do Madrigal – onde ocorreram as denúncias – foi uma decisão da Escola de Música, para preservar as pessoas envolvidas”, informou a reitoria.

A universidade afirmou, através de nota, que abriu uma Investigação Preliminar Sumária (IPS), para coleta de informações. A apuração tem prazo de 180 dias e pode resultar na instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), arquivamento ou assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta.

Segundo a UFRN, o afastamento definitivo ou qualquer medida punitiva só podem ser aplicados após Processo Administrativo Disciplinar transitado em julgado.

O Diretório Geral dos Estudantes (DCE) da UFRN, se manifestou através das redes sociais sobre o afastamento do docente. “A luta continua para nós: o afastamento NÃO é o suficiente! É comum que a administração da UFRN afaste os denunciados para preserva-los e os casos terminem esquecidos”, diz a publicação.

Relembre o caso

Alunas da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte acusaram um professor do departamento de assédio. O fato foi exposto na última quinta-feira (21) pelo Diretório Central dos Estudantes da UFRN (DCE-UFRN) através das redes sociais.

Segundo a publicação, o docente, que já teria sido denunciado por assédio moral e sexual na Ouvidoria da instituição em 2018, estaria perseguindo cinco alunas. De acordo com o texto, uma das discentes passou a ter fortes crises de ansiedade após sofrer com assédio moral e constrangimentos em público desde o retorno presencial neste ano de um projeto de extensão. A aluna acabou faltando as aulas devido ao seu estado de saúde.

Fonte: AgoraRN

Foto: Reprodução/UFRN