Os 13 potiguares que foram à Israel em peregrinação têm previsão de sair do País na manhã desta quarta-feira (11), de acordo com Agência de Viagens Arituba, mesmo que sem destino ou horário de voo definido. Ainda nesta segunda-feira (9), outras 12 pessoas conseguiram deixar o País do Oriente Médio com destino a Espanha.

Em nota, a agência disse que mantém comunicação com o Consulado e a Embaixada, “assegurando o nosso firme compromisso de priorizar o bem-estar e a segurança de nossos clientes em todas as etapas da viagem”.

O alto fluxo de pessoas que estão tentando deixar Israel e as limitações do aeroporto de Tel Aviv dificultou a saída dos potiguares. Entre os remanescentes estão o Padre Francisco e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH), Abdon Gosson. 

Em comunicado publicado na segunda-feira, a empresa que realiza o passeio reforçou que está prestando toda a assistência aos turistas potiguares. Apesar do conflito no país, a cidade onde está um grupo de potiguares não foi alvo de ataques ou conflitos.

Entenda

Mais de mil mortos e 4 mil feridos já foram contabilizados, desde a ofensiva do grupo terrorista palestino, no sábado (7). Segundo o jornal The Washington Post, as Forças Armadas de Israel planejam ataques terrestres em massa massivos em Gaza nas próximas 48 horas.

Dentre os mortos, estão dois brasileiros:  Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer.

A família da brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, confirmou, nas redes sociais, que a estudante foi morta durante a série de ataques que o grupo Hamas deflagrou contra o território palestino. Seu corpo foi identificado pelas autoridades israelenses entre as vítimas do ataque do Hamas a um festival de música eletrônica que acontecia no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza.

Mais cedo, o Itamaraty já tinha confirmado a morte de outro brasileiro Ranani Nidejelski Glazer. Gaúcho, Glazer tinha 24 anos e também estava no mesmo festival de música onde Bruna foi assassinada.

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Cedida