O resultado reafirma a estratégia usada pelo Ministério da Saúde, que recomenda a vacina da Pfizer como dose de reforço, independente do imunizante usado nas primeiras doses.

A combinação de doses de vacinas contra a covid-19, fabricadas por diferentes laboratórios, é a forma mais eficaz de aplicação da dose de reforço.
A conclusão é parte de um estudo da Universidade de Oxford, encomendado pelo Ministério da Saúde para avaliar a eficácia da terceira dose.

O estudo mostrou que a vacina da Pfizer aumenta em até 175 vezes a produção dos anticorpos que combatem o novo coronavírus, quando combinada com vacinas de outros laboratórios.

O resultado reafirma a estratégia usada pelo Ministério da Saúde, que recomenda a vacina da Pfizer como dose de reforço, independente do imunizante usado nas primeiras doses.

De acordo com a pesquisa da Universidade de Oxford, as vacinas da Astrazeneca, Janssen e Pfizer induziram a formação de anticorpos neutralizantes em adultos e idosos. A Coronavac induziu a formação de anticorpos em adultos e em apenas dois terços dos idosos, com aumento de 7 vezes no número de anticorpos neutralizantes; a vacina da Janssen conseguiu um aumento de até 61 vezes no total de anticorpos; a da Astrazeneca aumentou em 85 vezes; e a da Pfizer aumentou em 175 vezes.

A dose de reforço deve ser aplicada em brasileiros com mais de 18 anos, cinco meses depois da aplicação da segunda dose ou dose única.

Mais de 17 milhões de brasileiros já receberam a dose de reforço.

Fonte: Agora RN