Os paratletas potiguares não foram bem no Mundial de Halterofilismo realizado em Dubai, nos Emirados Árabes, mas seguem com chances de integrar a delegação brasileira que irá disputar os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Dos seis atletas do RN que viajaram para buscar melhorar suas marcas e aumentar a chance de realizar o sonho olímpico, cinco continuam na briga que vem demonstrando muito equilíbrio.

“Apesar de sabermos que esse Mundial seria bem difícil, já que definiria os níveis de performance de cada categoria por zona de classificação para os Jogos de Paris 2024, tínhamos como meta principal elevar nossas marcas nos rankings. Mas infelizmente nossa participação não foi das melhores”, avaliou o técnico integrante da Seleção Brasileira de Parahalterofilismo, Carlos Williams – que também é técnico da Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico do RN), associação que teve quatro atletas no Mundial, que acabaram de voltar de Dubai.

Na briga por uma vaga nos Jogos Paralímpicos, Maria Rizonaide levantou 94kg – seis a menos que sua melhor marca, recorde nacional. A potiguar ficou em 7º no Mundial e caiu também para o 7º lugar no ranking que determina as vagas para os Jogos Paralímpicos de Paris. Como os 8 primeiros de cada categoria se classificam, Rizonaide ainda segue com boas chances de disputar a Paralimpíada. 

Atleta mais experiente entre os potiguares, Junior França não teve movimentos validados na competição, e  caiu do 8º para o 10º lugar no Ranking. 

“Eu ainda não consigo visualizar um erro específico nesta competição. Tivemos muito cuidado com minha alimentação, meu descanso, meu treinamento. Mas vou estar muito mais motivado para ser superior nos Jogos Parapan-Americanos , no Chile, em novembro. Sempre busquei o meu melhor e vou brigar por minha medalha. Eu agradeço ao Comitê Paralímpico Brasileiro por todo o suporte que nos dá”, disse. 

Fonte: Tribuna do Norte

Foto: Sadef